O melhor Jaime Ramos de toda a saga. Mesmo lido em formato .pdf, nada nos afasta da beleza das palavras de Francisco José Viegas. Quem espera um policialzinho em que o assassino é o mordomo, engane-se. É favor procurar tirinhos noutro lado. Aqui fala-se do lado mais dolente, e negro, do Homem. Este livro podia chamar-se Everyman, que Roth não se importaria. No final, ficamos com poucas (...)
«Era uma vez um jovem casal, que entretanto já é menos jovem e talvez até já nem seja casal. Então, habitava a mesma casa e não tinha dinheiro para gastar em móveis. Como juntos, tinham muito mais livros do que dinheiro, decidiram criar os móveis da casa utilizando-os como matéria-prima e criando um design sui generis. A mesa, as cadeiras e até peças que pediam mais flexibilidade e conforto, como o sofá ou a cama, eram feitos de pilhas de livros. Os móveis tinham nomes como a (...)
Pedro Vieira, anuncia o Blogtailors, encontra-se a escrever um romance. Nada que surpreenda o Senhor Palomar, diga-se. Já aqui foi referido os dotes de escrita do Irmão Lúcia, pelo que a escrita de um romance é algo que lhe parece assentar bem. O Senhor Palomar deseja a Pedro Vieira coragem e força para continuar o (decerto) bom trabalho. No final, cá estará (...)
«Para podermos dedicar-nos a fundo nas leituras espessas a de que a superfície dos dias de trabalho nos afasta, é preciso que nada de importante se passe. Por isso, discute-se a identidade do Senhor Palomar e a relevância do ponto de exclamação, que me faz lembrar o suposto bilhete de Oscar Wilde ao seu editor a respeito de um manuscrito ("?") e a resposta do editor ("!").» Ler na íntegra no Condição Humana, de (...)